A Estrada de ouro da Religião Romana

A Devotio que subscreve o pacto com os Deuses de Roma

Como são utilizados os Deuses na Religião Romana

Claudio Simeoni
traduzido por Dante Lioi Filho

Índice da Religião Romana

 

A estrada de ouro: os Deuses da Antiga Roma

 

O caminho pode se decompor em muitos aspectos, mas é único.

O caminho é uma Autoconsciência; cada parte do Caminho constitui Autoconsciência; o conjunto e as suas partes são Autoconscientes (e percorrem por sua vez a sua Estrada de Ouro).

O Caminho precisa de Seres que o percorram; Ele provê a busca deles.

Ele não impõe o modo como ser percorrido.

Ele não dita as prioridades.

Ele não dita as peculiaridades.

Ele não dita as obrigações.

Ele não dita os nomes através dos quais são definidas esta ou aquela Autoconsciência, por outro lado, eu não consegui avistar o Caminho inteiro, mas somente aquela parte que coincide com o meu ser, com a minha ação, com as minhas escolhas.

O Caminho é Liberdade; sempre, em cada aspecto da existência.

O Caminho, no seu conjunto, é o Anticristo.

Como Anticristo, é cada respiro que anseia pela Liberdade, contra a submissão. Pode ser que esse respiro, às vezes, ao invés de ar rico em oxigênio respire gases venenosos; pode ser que deva sofrer de asma, mas o seu fim, o seu vir-a-ser é uma Liberdade total como resposta às necessidades do Ser Humano.

Necessidade foi
origem do espaço e das mudanças

Necessidade conduzira Fato
E Fato tornara-se Necessidade
Necessidade ensinou Fato que Liberdade é uma reverência à Necessidade e ele, Fato, é Necessidade de cada Ser em busca da Liberdade.

Fato conduzira os Mani
E os Mani tornaram-se Fato
Fato ensinou os Mani como o aproveitar da ocasião representa para Eles a fundação do próprio vir-a-ser. Os Mani queriam existir tornando-se uno com Fato.

Fato conduzira os Lemúrios
E os Lemúrios tornaram-se Fato
Fato ensinou os Lemúrios como o aproveitar da ocasião representa para Eles a fundação do próprio vir-a-ser. Os Lemúrios queriam existir tornando-se uno com Fato.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Veiove
Veiove ensina o Ser como mudar a noumenia fazendo a forma mostrar-se constante. E o Ser Veiove afronta a objetividade existente.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Vênus
Vênus ensina o Ser como colocar-se ao serviço da noumenia da existência e onde colocar a existência do seu lado próprio.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Vertunno
Vertunno ensina o Ser como se tornar objeto, modificando a si mesmo, através da relação com a noumenia do objeto.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Jano
Jano ensina o Ser como fixar o olhar sobre o tempo enquanto este lhe vem de encontro. Construir o presente em função do futuro mantendo as raízes no passado.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Minerva
Minerva ensina o Ser o voo da coruja: a coruja do Conhecimento nas trevas da ignorância. Um voo harmonioso e silencioso para não se deixar engolir pelas trevas, um voo decidido e determinado para agarrar o Saber lá onde ele se encontra.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Marte
Marte ensina o Ser como o vir-a-ser se funde com a solução das contrariedades. Quando cada solução é impedida somente a guerra poderá resolver.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Baco
Baco ensina ao Ser a Liberdade. Quando o desespero o persegue e o detém, é melhor o desespero com uma garrafa do que entregar-se ao destruidor, como cúmplice.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Saturno
Saturno ensina ao Ser como furtar o Saber e o Conhecimento para doá-lo à sua própria espécie.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Ceres
Ceres ensina ao Ser Necessidade acerca do crescimento na existência para ele fundar o seu próprio vir-a-ser. Crescer como prioridade na atitude.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Flora
Flora ensina o Ser da Natureza como cada coisa na Natureza existe com a única finalidade de se expandir na Natureza em si. Flora ensina como o absoluto, dos nascidos na natureza, é o vir-a- ser da própria Natureza.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Ana Perena
Ana Perena ensina ao Ser Necessidade sobre a renovação para continuar a crescer.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Belona
Belona ensina o Ser como o seu irromper é a última possibilidade para o Ser, antes que o inimigo consuma os seus despojos e a sua coragem.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Boa Deusa
Boa Deusa ensina o Ser como o Ser Humano mulher é o alicerce do vir-a-ser humano. Boa Deusa ensina o respeito pelo vir-a-ser da Espécie.

Fato conduz o Ser
O Ser se torna Caca
Caca ensina ao Ser como a fidelidade é obrigatória somente a si próprio, ao que veio-a-ser exclusivamente, mas a nenhum patrão.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Carna
Carna ensina ao Ser a Atenção no instante presente para que não lamente o passado e não observe desorientado o futuro.

O Fato conduz ao Ser
E o Ser se torna Februo
Februo ensina ao Ser como manter-se puro totalmente para enfrentar, nas melhores das condições, os desafios da existência.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Furrina
Furrina ensina ao Ser a vontade e a determinação através das quais surgir no novo mundo, seja para o feto seja para a criança, bem como para o Ser Humano adulto para que se tornem Seres Luminosos.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Juventude
Juventude ensina ao Ser quando chega o momento de encetar o caminho para poder agarrar com as próprias mãos o vir-a-ser individual.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Justiça
Justiça ensina o Ser quanto a relação entre os Seres onde a sua negação acontece através da posse dos Seres.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Fé
Fé ensina ao Ser como a determinação no atuar precede o enunciado, e como ela se nega quando o enunciado é usado consoante o engano ou como isca.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Ferônia
Ferônia ensina ao Ser, como um primeiro dever dele, quebrar as correntes. Qualquer corrente que o bloqueie na fundação do seu próprio vir-a-ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Fors
Fors ensina ao Ser a deficiência da sua razão e o infinito que está ao seu redor. Ensina-lhe o quanto é pequena a sua razão e como é imenso o adjacente.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Fortuna
Fortuna ensina ao Ser a Necessidade de se compactar para enfrentar a imensidão desconhecida contígua. Compactar a si mesmo para evitar o choque da objetividade no momento que lhe vem de encontro.

Fato conduz o Ser
E o Ser se tonar Fúria
Fúria ensina ao Ser que a rendição equivale à morte, o fim do próprio vir-a-ser. Fúria ensina como reunir as últimas forças para um último combate, para que a morte do corpo físico não seja também a morte do corpo luminoso.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Lara
Lara ensina o Ser como o segredo serve tão-somente para esconder o Engano e, Engano, serve para destruir Lara. Para que o Ser aprenda que, no cotidiano da razão, os segredos são tais que servem apenas para enganá-lo.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Liberdade
Liberdade ensina ao Ser que ela existe somente para o Ser em busca de obediência à Necessidade e que não tem Liberdade sem obediência à Necessidade!

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Libitina
Libitina ensina o Ser que a sequência das mutações do seu corpo físico não é infinita e ele deve desfrutar de cada mudança para se tornar eterno: recorda-te Ser, numa etapa em que estarás cessarás com as mudanças: morrerás.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Lua
Lua ensina ao Ser como seria belo não ter que enfrentar os desafios impostos, e como seria cômodo que qualquer um destruísse o antagonista. Lua ensina a fechar os punhos e comprimir os dentes no desafio porque ninguém, pela nossa vez, retirará as castanhas do fogo.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Mater Matuta
Mater Matuta ensina ao Ser que o Ser feminino se torna mãe e o Ser masculino se torna pai. Cada um conforme a própria espécie. O Ser mãe assume as suas próprias responsabilidades; o Ser pai assume as suas responsabilidades privativas!

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Mercúrio
Mercúrio ensina ao Ser Necessidade o erguer as suas próprias raízes. O Ser aprende o que os outros Seres aprenderam e o Ser transmite aquilo que outros Seres transmitiram.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Moneta
Moneta ensina o Ser como a apropriação pode ser elemento do próprio vir-a-ser, mas humilhar o objeto apropriado é uma fonte de destruição. Combate-se o inimigo, mas não deve ser humilhado.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Nerio
Nerio ensina ao Ser o controle da Fúria. Ensina ao Ser a ação enquanto Fúria surge; Nerio ensina que nem sempre é necessário desencadear Fúria.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Opis
Opis ensina ao Ser Necessidade de satisfazer os seus anseios próprios e como, cada avanço na existência, pode suceder somente quando os anseios são satisfeitos.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Honra
Honra ensina ao Ser aquilo que Caca antes dela afirmava. O Ser é igual em si mesmo, noumenia e aparência coincidem tornando-se unas. Unas entre Seres iguais, mas diferentes diante de quem tende a sujeitar Seres da própria Espécie.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Piedade
Piedade ensina ao Ser a Atenção às vozes dos Seres silenciosos presentes ao redor. Os Seres que não se exprimem mediante a fala mas através daquilo que fazem.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Silvano.
O Ser impõe a Silvano a sua vontade própria.
Silvano ensina ao Ser que os Seres Animais e os Seres Vegetais estão unidos para a mesma finalidade e o mesmo vir-a-ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Fauno
O Ser impõe a Fauno a sua vontade
Fauno ensina ao Ser que todos os Seres Animais da Natureza têm o mesmo fim e o mesmo vir-a-ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Vacuna
O Ser impõe a sua vontade à Vacuna
Vacuna ensina ao Ser que todos os Seres são igualmente importantes na medida em que desenvolvem o seu próprio vir-a-ser, para se tornarem eternos.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Veiove
O Ser impõe a sua vontade a Veiove
Veiove ensina ao Ser que a objetividade em que vive está em mutação constante e ele não pode contar com um só instante de imutabilidade.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Vesta
O Ser impõe à Vesta a sua vontade
Vesta ensina que a construção nasce do fogo e como o Ser deve cuidar do fogo, que arde dentro dele, para construir o Ser Luminoso.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Vulcano
O Ser impõe a sua vontade a Vulcano
Vulcano ensina o Ser que o fogo dentro do Ser pode soltar as Fúrias ou pode detê-las quando se lançam contra o Ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser se encontra na presença de Júpiter
O Ser impõe a Júpiter a sua vontade
Júpiter ensina-o que o céu é o mais antigo, pai e filho, de cada Ser; ensina-o que precedeu a Natureza e que a Natureza é a Guardiã.

Fato conduz o Ser
E o Ser acha-se na presença de Diana
O Ser impõe a sua vontade à Diana
Diana ensina o Ser que a sua parte feminina é a que predomina na existência. Ela ensina como Necessidade quebra as correntes e cada forma de limitação e constrangimento, do lado feminino da vida.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Quirino
O Ser impõe a sua vontade a Quirino
Quirino ensina ao Ser que construir cidades é para o seu engrandecimento, embora isto limita Fauno e Silvano.

Fato conduz o Ser
E o Ser se vê na presença de Netuno
O Ser impõe a sua vontade a Netuno
Netuno ensina ao Ser que o Ser e o mar são diferentes, mas não na medida em que o Ser, sulcando o mar, decide exercer a sua vontade própria fundindo-a com a vontade do mar.

Fato conduz o Ser
E agora o Ser está na presença de Camena
O Ser impõe a sua vontade a Camena
Camena ensina ao Ser que a fonte constitui consciência voltada ao vir-a-ser eterno, do qual o Ser poderá fazer parte, pois ela não é tão-somente um brilhante jorrar de água.

Fato conduz o Ser
E o Ser está diante de Febre
O Ser impõe à Febre a sua vontade
Febre ensina o Ser que ela é fonte de Consciência, Transformação e Fim para o Ser que não exerce a sua vontade própria. Ela constrói a Consciência naquele local onde o Ser abandona o caminho do seu vir-a-ser individual.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Juturna e Ferentina
O Ser impõe a sua vontade à Juturna e Ferentina
Juturna e Ferentina ensinam ao Ser que a fonte constitui Consciência canalizada ao tornar-se eterno, do qual o Ser poderá fazer parte, não somente um jorrar de água alegre.

Fato conduz o Ser
E o Ser encontra-se na presença de Ferônia
O Ser impõe a sua vontade à Ferônia
Ferônia ensina o Ser que não existe Conhecimento e Discernimento quando existem algemas nos pulsos. Ferônia ensina ao Ser que não existe Conhecimento e Discernimento quando surge o anseio de algemar os Seres da própria espécie.

Fato conduz o Ser
E o Ser agora está à frente de Fornax
O Ser impõe a sua vontade à Fornax
Fornax ensina ao Ser que a transformação, na qual está envolvida a Atenção, transforma um tornar-se mecânico em um tornar-se mágico. A Atenção é fortalecida e o objeto transformado constitui um centro de Energia Vital.

Fato conduz o Ser
E o Ser está perante Fors
O Ser impõe a sua vontade a Fors
Fors ensina ao Ser que o Existente não pode ser compreendido pela sua razão. Fors ensina o Ser que o desconhecido é sempre maior do que o conhecido e que, o único modo para enfrentar o desconhecido, é ser são sempre iguais a si mesmos.

Fato conduz o Ser
E o Ser está presente frente à Lara
O Ser impõe a sua vontade à Lara
Lara ensina o Ser que a Consciência se desenvolve em si além da forma da qual obtém a origem. O vir-a-ser pertence à Consciência e não à forma.

Fato conduz o Ser
E o Ser se encontra na presença de Maia
O Ser impõe a sua vontade à Maia
Maia ensina ao Ser que Natureza e Terra são unas para os Seres da Natureza, das quais são os geradores e os virem-a-ser absolutos compreendendo nelas todas as transformações.

Fato conduz o Ser
E o Ser está à frente de Mamúrio
O Ser impõe a Mamúrio a sua vontade própria
Mamúrio ensina ao Ser que o vir-a-ser próprio não pode ser distinto do executar por meio das próprias mãos. Sem o uso das próprias mãos para construir, na Consciência do Ser Humano não existe um vir-a-ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser está ante Mefite
O Ser impõe sua vontade exclusiva à Mefite
Mefite ensina ao Ser que a Energia Vital busca transformar-se em Consciência adaptando-se em cada objetividade encontrada. Seja esta qual for!

Fato conduz o Ser
E o Ser já está diante de Olo
O Ser impõe a sua vontade pessoal a Olo
Olo ensina o Ser que o que existe é consequência das escolhas passadas e como as escolhas, no presente, determinam o futuro. Olo ensina que de cada escolha sempre pode ser encontrado vestígio.

Fato conduz o Ser
E o Ser está face a face com Pale
O Ser impõe a sua vontade individual a Pale
Pale ensina o Ser que a Consciência da multidão sobrevive à supressão de um só do grupo da Consciência, de modo que esta tende a se perpetuar através das relações tornando-se eterna.

Fato conduz o Ser
E o Ser se vê diante do Sol
O Ser impõe sua vontade própria ao Sol
Sol ensina ao Ser que, através da sua grande Consciência, fundem-se os virem-a-ser das Consciências desta parte do espaço estelar.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Sorano
O Ser impõe a sua vontade a Sorano
Sorano indicou aos Seres Humanos Irpinos a Consciência do Ser Lobo. Hoje Sorano indica que todas as Consciências da Natureza têm uma Consciência privativa, um fim particular e um vir-a-ser peculiar.

Fato conduz o Ser
E o Ser está na presença de Sumano
O Ser impõe a sua vontade a Sumano
Sumano ensina ao Ser que a Consciência não cessa com o desaparecer da luz porque a Consciência brilha com luz própria e a Cognição, sustentada pela vontade, funda o seu próprio vir-a-ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser está diante de Telo
O Ser impõe a sua vontade a Telo
Telo ensina ao Ser que a sua Consciência se desenvolve em si e para si favorecendo, assim, o desenvolvimento das Autoconsciências em si e para si mesmas sobre a sua Consciência. Isto lhe permite desenvolver mais agilmente a sua Autoconsciência própria, concomitantemente com todas as Autoconsciências para si mesmas.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Pilunno
Pilunno, como Furrina, ensina ao Ser a vontade de tornar-se. A vontade do Ser feto para se tornar Ser da própria Espécie, a vontade do Ser da própria Espécie para se tornar um Ser Luminoso.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Pistore
Pistore ensina ao Ser que para acumular qualquer coisa é necessário ceder qualquer coisa. Assim, o Ser para acumular Energia Vital deve fornecer Energia Vital; para acumular Poder Pessoal deve fornecer Poder Pessoal; para acumular Conhecimento deve ceder Conhecimento; para acumular Poder de Proceder, por meio das mãos, deve fornecer trabalho com o operar das próprias mãos.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Plutão
Plutão ensina o Ser que o caminho para a evolução da Consciência deve ser seguido com os anseios já satisfeitos. Os anseios insatisfeitos criam fobias, bloqueiam a evolução da Consciência e estabelecem a destruição do Ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Pomona
Pomona ensina o Ser que as passagens no decorrer da existência são vigiadas. Do mesmo modo como a flor controla o seu aspecto, o seu perfume, o seu néctar para se tornar atraente aos insetos e vir a se transformar fruto, da mesma forma o Ser vela pelo aprimoramento do seu proceder para este se transforme em poder de Ser.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Portuno
Portuno ensina ao Ser que em cada lugar junta-se o escopo de partir. Cada local se enriquece com a chegada; cada local se enriquece com a partida. Cada Ser se enriquece ao chegar; cada Ser se enriquece ao partir.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Prosérpina
Prosérpina ensina ao Ser que o vir-a-ser eterno é possível mesmo que no decorrer da própria existência houveram muitos obstáculos. É possível tornar-se uno com Telo.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Robigo
Robigo ensina o Ser o transformar-se em Vênus para se relacionar com todos os Seres que existem, pedindo-lhes para fazerem-se Vênus e, assim, não danificarem violentamente o próprio existir.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Saúde
Saúde ensina ao Ser que é somente cuidando do estado físico individual e, consequentemente, do próprio bem-estar, para que estes possam desenvolver a Autoconsciência, privativa, como sendo Ser Animal da Natureza, nascido e progredido na própria Natureza. Saúde ensina como o enfraquecimento do estado físico constitui o atrofiamento da Autoconsciência.

Fato conduz o Ser
E o Ser se torna Semo Sanco
Semo Sanco ensina ao Ser sobre a união perfeita entre a palavra e o próprio agir. O Ser Semo Sanco transmite aquilo que os seus olhos enxergam, talvez os seus olhos são falhos, mas a sua palavra é exata. Os fatos seguem a palavra, os fatos precedem a palavra e esta constitui envolvimento do fato em si. Ser uno é o Ser Semo Sanco.

Fato conduz o Ser
E o Ser particulariza os seus inimigos.

Fato conduz o Ser
E o Ser individualiza Vírbios
Vírbios é aquele que tem como objetivo fazer com que o Ser e a sua Consciência se curvem diante dos seus escopos, finalidades e desejos particulares. Vírbio, incapaz de extrair Podere de si mesmo deve cercear o Poder de Ser de cada Ser que existe, deve reprimir o Saber, deve limitar o Conhecimento, deve impedir o Discernimento, diminuir a habilidade das mãos. Esquecimento é o seu método de ação. Como se combate Vírbio? Cultivando e expandindo, na própria Espécie, tudo o que Vírbio odeia.

Fato conduz o Ser
E o Ser individualiza os Íncubos
Íncubos são as obsessões que atacam o Ser devido aos anseios insatisfeitos. Íncubos são os temores gerados pelos desafios que foram suspensos. Íncubo é tudo o que produz o corte das asas da Coruja de Minerva. Como se combate Íncubos? Através do desenvolvimento do Saber e do Conhecimento; operando de modo a satisfazer os anseios pessoais por meio do desenvolvimento do Poder de Ser; acolhendo com as mãos o vir-a-ser particular.

Fato conduz o Ser
E o Ser individualiza Mors
Mors é o fim do vir-a-ser. Mors é a morte do corpo físico e do corpo luminoso juntos. Mors é o resultado de um Ser que, ao invés de desenvolver o Poder de Ser particular, prefere colocar-se de joelhos submetendo-se. Mors é o não vir-a-ser. Como se combate Mors? Desenvolvendo, alimentando, o Ser Luminoso que tem como invólucro o corpo físico.

Fato conduz o Ser
E o Ser individualiza Orco
Orco é a transformação do Ser de uma existência fundada sobre o Poder de Ser em uma existência fundada na apropriação do Poder de outros Seres, do vir-a-ser, do Saber e da habilidade das mãos deles. Como se combate Orco? Continuando o desenvolvimento do Conhecimento, do Saber, da habilidade das mãos, próprios, embora pareça mais simples e cômodo subtrai-los dos outros Seres da própria Espécie.

Fato conduz o Ser
E o Ser individualiza Paz
Paz é o constrangimento do Ser nas contrariedades. Paz é a imposição ao Ser para não acolher, em suas próprias mãos, a solução das contrariedades, mas para que as sofra, passivamente, no seu avanço. Paz constitui a não-evolução do Poder de Ser do indivíduo. Como se combate Paz? Impedindo as imposições do Poder de Possuir (pessoas) que sujeitam escravos, dos quais esse Poder rouba o pão, tirando-o das mãos destes escravos e impondo-lhes, ainda, para que o alimentem com o suor dos seus rostos.

Fato conduz o Ser
E o Ser individualiza as Strigas
Strigas é uma Consciência que se alimenta de qualquer coisa ou ação que tem a finalidade de desarmar.o Ser diante das condições da existência. Strigas é cada Ser cujo escopo é o de construir dependência de outros Seres. Strigas é quem contribui para colocar Seres, da sua própria Espécie, de joelhos, para suplicar intervenções em favor próprio e retribuindo-lhes de forma a alimentar-lhes os temores. Como são combatidas as Strigas? Com o bastão do espinheiro-alvar de Carna, isto é, acolhendo nas suas mãos o seu vir-a-ser individual, e assim construindo-o em cada instante do presente.

Fato conduz o Ser
E o Ser individualiza Mania
Mania é o Ser encerrado em si mesmo. Mania é a Autoconsciência que tem o escopo de obstruir o avanço do Ser na existência. Mania é a repetição de gestos, ou atitudes, que não têm a finalidade de construir, mas ao contrário, a de ocasionar perda excessiva de Energia, de modo obsessivo, neurótico, sem um determinado fim. Mania é a Consciência que atravanca o Ser no seu estado de evolução; nela o Ser se avalia perfeito, igual ao deus perfeito, torna-se a própria Mania e o objetivo da sua existência é forçar outros Seres a imitá-lo. Como se combate Mania? Através da expansão de si mesmo na existência, ou seja, por meio da expansão do Conhecimento e Discernimento pessoais.

Fato conduziu os Seres

Os Seres construíram, com a sua Atenção e atitudes, as bases para o desenvolvimento do Conhecimento e Discernimento pessoais para que ninguém se esqueça deles, e para que cada Ser consiga alcançá-los.

Quantos suportes foram esquecidos, quantos pontos de apoio sobre os quais, há tempos imemoráveis, a Atenção não mais se apoia!

Mas, pelo pouco que logramos, recordemos!

Deste modo, o que foi esquecido retoma vigor! Desta maneira, o que foi esquecido recomeça a distribuir Energia!

Desta forma, o que foi olvidado desperta a sua Consciência e Circunspecção, privativos, no mesmo feitio que foi.

Fato conduz a Terminius (Término, o ponto de chegada)
Terminius pega nas mãos dos Seres Humanos e os conduz ao início e ao fim das mutações.
Com o agir, Terminius, dá e recebe vigor.

Fato conduz Silvano
Silvano segura as mãos dos Seres Humanos, não há mais inimigos para a destruição, pois estes próprios se tornam Silvano.
Com este proceder, Silvano, dá e recebe vigor.

Fato conduz Fauno
Fauno segura as mãos dos Seres Humanos, não há mais apenas estranhos para destruir, porque estes mesmos se tornam Fauno.
Com essa ação, Fauno, dá e recebe vigor.

Fato conduz Vacuna
Vacuna segura as mãos dos Seres Humanos mostrando-lhes que não importa os nomes das coisas, pois estas existem em si e para si.
Neste operar, Vacuna, dá e recebe vigor.

Fato conduz Veiove
Veiove segura as mãos dos Seres Humanos e os leva a distinguir a aparência da substância, objetividade da subjetividade, o principal do secundário.
Com este proceder, Veiove, dá e recebe vigor.

Fato conduz Vênus
Vênus segura as mãos dos Seres Humanos e os leva à beleza e à gentileza nas relações e nas finalidades que existem.
Ao fazer isto, Vênus, dá e recebe vigor.

Fato conduz Vertunno
Vertunno segura as mãos dos Seres Humanos e os leva a mudar, modificar, permutar os mecanismos da existência.
Neste atuar, Vertunno, dá e recebe vigor.

Fato conduz Vesta
Vesta segura as mãos dos Seres Humanos e os introduz no fogo gerador.
Com esta ação, Vesta, dá e recebe vigor.

Fato conduz Volturno
Volturno segura as mãos dos Seres Humanos aumentando a Necessidade deles para o equilíbrio; esta tem de ser satisfeita a qualquer custo.
Neste agir, Volturno, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Vírbio
Vírbio segura as mãos dos Seres Humanos induzindo-os a curvarem-se como Seres e como Consciências, de acordo com o seu querer.
Com isto, somente Vírbio, recebe vigor.

Fato conduz Vulcano
Vulcano segura as mãos dos Seres Humanos levando-os a se alimentarem do fogo que está pronto para explodir.
Nesta ação, Vulcano, dá e recebe vigor.

Fato conduz Júpiter
Júpiter segura as mãos dos Seres Humanos transportando-os de modo a se tornarem unos com o céu luminoso.
Nesta operação, Júpiter, fornece e também recebe vigor.

Fato conduz Juno
Juno segura as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os de passagem em passagem (pela vida) até se tornarem Seres Luminosos.
Com esta execução, Juno, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Jano
Jano toma os Seres Humanos pelas mãos levando-os a se projetarem no futuro, construídos no passado e arraigados no presente.
Ao fazê-lo, Jano, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Fons
Fons toma os Seres Humanos pelas mãos levando-os para conhecerem as Ninfas gerando contradições.
Ao fazê-lo, Fons, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Diana
Diana toma os Seres Humanos pelas mãos escoltando-os à fonte do princípio feminino da vida; fonte que mata a sede sem oprimir.
Com esse proceder, Diana, dá e recebe vigor.

Fato conduz Minerva
Minerva ampara os Seres Humanos pelas mãos levando-os a manifestarem Saber e Conhecimento ampliando a razão.
Com isto, Minerva, dá e recebe vigor.

Fato conduz Quirino
Quirino segura as mãos dos Seres Humanos levando-os às oposições que são resolvidas por meio do trabalho; construtores de cidades.
Com esse agir, Quirino, dá e recebe vigor.

Fato conduz Marte
Marte sustém pelas mãos os Seres Humanos guiando-os em direção às divergências, que são solucionadas por intermédio da guerra.
Com esta prática, Marte, dá e recebe vigor.

Fato conduz Liber Pater - Baco
Baco segura as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os ao anseio de Liberdade como sendo o primeiro entre os anseios.
Assim fazendo, Baco, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Mani
Mani sustenta os Seres Humanos pelas mãos orientando-os para se transformarem de geração em geração.
Assim obrando, Mani, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Netuno
Netuno toma os Seres Humanos pelas mãos levando-os a se tornarem unos com o mar.
Assim, Netuno, dá e recebe vigor.

Fato conduz Saturno
Saturno sustenta pelas mãos os Seres Humanos dirigindo-os para que doem Conhecimento, objetivando uma existência melhor.
Neste agir, Saturno, dá e recebe vigor.

Fato conduz Ceres
Ceres agarra as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os ao crescimento e à expansão.
Ao fazê-lo, Ceres, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Flora
Flora segura as mãos dos Seres Humanos levando-os ao desenvolvimento, porque são Seres da Natureza, portanto Seres Naturais.
Com este proceder, Flora, dá e recebe vigor.

Fato conduz Ana Perena
Ana Perena ampara pelas mãos os Seres Humanos levando-os à renovação contínua para persistirem na expansão da Autoconsciência deles.
Com isto, Ana Perena, dá e recebe vigor.

Fato conduz Belona
Belona segura as mãos dos Seres Humanos levando-os a uma descarga da razão em que possam permitir que a Fúria do Ser exploda.
Nisto, Belona, dá e recebe vigor.

Fato conduz Boa Deusa
Boa Deusa sustém os Seres Humanos, pelas mãos, dirigindo-os ao princípio feminino como sendo construtores e sucessores da existência.
Com esse atuar, Boa Deusa, dá e recebe vigor.

Fato conduz Caca
Caca segura as mãos dos Seres Humanos levando-os a serem fiéis somente aos seus anseios e desejos.
Nesse agir, Caca dá e recebe vigor.

Fato conduz Camena
Camena, a Ninfa, segura as mãos dos Seres Humanos levando-os a jorrarem em direção à luz depois de um percurso tortuoso e dura disciplina.
Neste atuar, Camena, dá e recebe vigor.

Fato conduz Carna
Carna, a Ninfa, segura as mãos dos Seres Humanos guiando-os para que não descuidem da importância do instante presente.
Nesta ação, Carna, dá e recebe vigor.

Fato conduz Conso
Conso guia os Seres Humanos pelas mãos conduzindo-os de modo a esconder a noumênia de onde possam gerar o vir-a-ser.
Neste agir, Conso, dá e recebe vigor.

Fato conduz Febre
Febre agarra as mãos dos Seres Humanos levando-os a se tornarem objetividade de Autoconsciências em formação.
Neste fazer, Febre, dá e recebe vigor.

Fato conduz Februo
Februo toma as mãos dos Seres Humanos guiando-os para que se purifiquem ao chegarem às contradições, de um modo perfeitamente sólido.
No agir, Februo, dá e recebe vigor.

Fato conduz Furrina
Furrina, a Ninfa, toma os Seres Humanos pelas mãos guiando-os do escuro à luz irrompendo com a força de um vulcão.
Com esta ação, Furrina dá e recebe vigor.

Fato conduz Gênio (incluso o feminino Juno)
Gênio toma as mãos dos Seres Humanos levando-os ao desenvolvimento do Ser Luminoso, a si mesmo, para poder manter eterna a Autoconsciência.
Neste fazer, Gênio, dá e recebe vigor.

Fato conduz Juventude
Juventude segura as mãos dos Seres Humanos levando-os a se transformarem de jovens a adultos (adultas).
Neste operar, Juventude, dá e recebe vigor.

Fato conduz Justiça
Justiça toma as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os ao equilíbrio na satisfação dos anseios ao que se refere aos Poderes de Ser.
Nesta transação, Justiça, dá e recebe vigor.

Fato conduz Juturna e Ferentina
Juturna e Ferentina, as Ninfas, seguram as mãos dos Seres Humanos levando-os a escutarem o murmúrio das fontes.
Assim agindo, Juturna e Ferentina, dão e recebem vigor.

Fato conduz Ferônia
Ferônia, a Ninfa, segura as mãos dos Seres Humanos guiando-os para que desprezem cada grilhão, cada sujeição.
Nisto, Ferônia, dá e recebe vigor.

Fato conduz Fornax
Fornax toma as mãos dos Seres Humanos encaminhando-os à satisfação das suas aspirações particulares, através das transformações, produzidas pelo forno.
Nesta operação, Fornax, dá e recebe vigor.

Fato conduz Fors
Fors toma as mãos dos Seres Humanos guiando-os para que compreendam a imensidão do desconhecido, que é estranho para a razão.
Nesta ação, Fors, dá e recebe vigor.

Fato conduz Fortuna
Fortuna segura as mãos dos Seres Humanos dirigindo-os para que sigam Februo e possam enfrentar Fors.
Nesta ação, Fortuna, dá e recebe vigor.

Fato conduz as Fúrias
Fúrias tomam as mãos dos Seres Humanos escoltando-os à batalha final, na qual satisfazer o desejo ao infinito.
Neste fazer, as Fúrias, dão e recebem vigor.

Fato conduz os Íncubos
Íncubos agarram as mãos dos Seres Humanos dirigindo-os para que conheçam o medo e o terror.
Nesta transação, os Íncubos somente recebem vigor.

Fato conduz Lara
Lara, a Ninfa, toma as mãos dos Seres Humanos direcionando-os para desmascararem cada segredo que tem o escopo de prejudicá-los.
Com esta ação, Lara dá e recebe vigor.

Fato conduz os Lemúrios
Lemúrios tomam os Seres Humanos pelas mãos conduzindo-os aos relacionamentos com as Autoconsciências diversas das que estão na Natureza.
Neste fazer, os Lemúrios, dão e recebem vigor.

Fato conduz Liberdade
Liberdade leva os Seres Humanos, pelas mãos, ao desenvolvimento do Poder de Ser em contraposição ao Poder de Possuir que se nutre de escravos.
Com este procedimento, Liberdade, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Libitina
Libitina segura as mãos dos Seres Humanos transmitindo-lhes para que não desperdicem a oportunidade para se tornarem eternos.
Assim agindo, Libitina, dá e recebe vigor.

Fato conduz Lua
Lua pega as mãos dos Seres Humanos levando-os ao relacionamento com as Autoconsciências; Planetas do Universo
Com este fazer, Lua, dá e recebe vigor.

Fato conduz Maia
Maia segura as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os para se tornarem Seres da Natureza como parte do Ser Terra.
Obrando assim, Maia, dá e recebe vigor.

Fato conduz Mamúrio
Mamúrio segura as mãos dos Seres Humanos guiando-os para que usem suas próprias mãos para transformarem mercadorias em produtos.
Nesta ação, Mamúrio, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Mater Matuta
Mater Matuta segura as mãos dos Seres Humanos guiando-os a se pospor ao Ser Humano feminino enquanto reproduz a Espécie na Natureza.
Nesse atuar, Mater Matuta, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Mefite
Mefite agarra as mãos dos Seres Humanos dirigindo-os para que se relacionem com cada Autoconsciência formada lá onde pudera se formar.
Neste agir, Mefite, dá e recebe vigor.

Fato conduz Mercúrio
Mercúrio agarra as mãos dos Seres Humanos dirigindo-os para que acumulem Saber e Conhecimento em suas viagens particulares.
Com isto, Mercúrio, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Moneta
Moneta segura os Seres Humanos pelas mãos encaminhando-os para agirem sempre de acordo com a Justiça, que é expressão do Poder de Ser.
Nesta ação, Moneta, dá e recebe vigor.

Fato conduz Mors,
Mors toma os Seres Humanos pelas mãos levando-os a colocarem fim no desenvolvimento da Autoconsciência privativa.
Ao agir deste modo, Mors, apenas recebe vigor.

Fato conduz Nerio
Nerio agarra as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os para que façam com que o pensamento da razão preceda o desencadear Fúria.
Nesta ação, Nerio, dá e recebe vigor.

Fato conduz Nixe
Nixe toma as mãos dos Seres Humanos na direção que os faça recordar do esforço e da dor através dos quais, pelo parto, constroem o vir-a-ser da própria Espécie.
Neste atuar, Nixe, dá e recebe vigor.

Fato conduz Olo
Olo toma as mãos dos Seres Humanos levando-os a descobrirem os vestígios do passado, pois assim ninguém os esquecerá.
Assim fazendo, Olo, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Opis
Opis toma as mãos dos Seres Humanos levando-os ao desejo de que os seus anseios sejam satisfeitos e, assim, possam assaltar o céu do Conhecimento e do Discernimento.
Nisto, Opis, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Honra
Honra toma as mãos dos Seres Humanos levando-os a serem fiéis apenas a si próprios e aos seus próprios princípios.
Neste fazer, Honra, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Orco
Orco agarra as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os para se tornarem nada, aniquilando o vir-a-ser próprio.
Nesta ação, Orco, tão-somente recebe vigor.

Fato conduz Paz
Paz toma os Seres Humanos pelas mãos conduzindo-os para se submeterem às oposições, renunciando ao exercício da vontade própria.
Neste atuar, Paz, só recebe vigor.

Fato conduz Pale
Pale toma as mãos dos Seres Humanos levando-os ao relacionamento com a Autoconsciência do grupo.
Nesta ação, Pale, fornece e recebe vigor.

Fato conduz as Parcas
Parcas seguram as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os a superar todas as etapas através das quais possam renovar a Autoconsciência própria.
Assim procedendo, as Parcas, dão e recebem vigor.

Fato conduz Piedade
Piedade segura as mãos dos Seres Humanos guiando-os para escutarem as vozes do mundo ao redor.
Com isto, Piedade, dá e recebe vigor.

Fato conduz Pilunno
Pilunno agarra as mãos dos Seres Humanos guiando-os na direção do uso da vontade no lugar em que possam nascer.
Com esta execução, Pilunno, dá e recebe vigor.

Fato conduz Pistore
Pistore leva pelas mãos os Seres Humanos para se transformarem em Seres Lagartixa. Renunciar a alguma coisa para obter alguma coisa.
Com isto, Pistore, dá e recebe vigor.

Fato conduz Plutão
Plutão sustenta as mãos dos Seres Humanos guiando-os para que satisfaçam os anseios, como Seres da Natureza, e assim continuem desenvolvendo a Autoconsciência.
Com este proceder, Plutão, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Pomona
Pomona, a Ninfa, toma as mãos dos Seres Humanos e os conduz para se fazerem Vênus em relação à objetividade, para percorrerem o seu Caminho particular e expandirem a sua Autoconsciência.
Assim fazendo, Pomona, dá e recebe vigor.

Fato conduz Portuno
Portuno leva os Seres Humanos pelas mãos para frequentarem o lugar onde fundar o seu futuro próprio.
Nesta ação, Portuno, dá e recebe vigor.

Fato conduz Prosérpina
Prosérpina toma as mãos dos Seres Humanos levando-os à sedimentação com o Ser Terra ao invés de desperdiçar a Energia Vital própria.
Neste agir, Prosérpina, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Robigo
Robigo segura as mãos dos Seres Humanos conduzindo-os para tornarem-se Vênus de forma a exortar a objetividade, não saqueando-a.
Neste agir, Robigo, fornece e recebe vigor.

Fato conduz Saúde
Saúde toma as mãos dos Seres Humanos guiando-os para cuidarem do corpo físico, granjeando o cultivo e a evolução da Autoconsciência.
Nesta ação, Saúde, dá e recebe vigor.

Fato conduz Semo Sanco
Semo Sanco segura as mãos dos Seres Humanos e os guia para se empenharem nos relacionamentos com as Autoconsciências; eu sou aquilo que faço!
Neste desempenho, Semo Sanco, dá e recebe vigor.

Fato conduz Sol
Sol toma as mãos dos Seres Humanos movendo-os no sentido de que usem as suas mãos privativas para, desta maneira, construir a Entidade nesta parte do espaço.
Neste desempenho, Sol, oferece e recebe vigor.

Fato conduz Sorano
Sorano agarra as mãos dos Seres Humanos guiando-os e orientando-os a um relacionamento, com todas as Espécies dos Seres da Natureza.
Nesta orientação, Sorano, dá e recebe vigor.

Fato conduz as Strigas
Strigas guiam pelas mãos os Seres Humanos, mas numa direção em que são desarmados e se tornam dependentes de algum senhor proprietário.
Agindo assim, as Strigas, tão-somente recebem vigor.

Fato conduz Sumano
Sumano conduz os Seres Humanos pelas mãos direcionando-os a um relacionamento com o céu sem a luz do Sol.
Nesta conduta, Sumano, dá e recebe vigor.

Fato conduz Telo
Telo guia os Seres Humanos pelas mãos levando-os a se tornarem Telo, participantes dos anseios de Telo.
Agindo assim, Telo dá e recebe vigor.

Fato dirige a Estrada de Ouro enquanto instiga os Seres de cada Espécie, as Autoconsciências que, seja como for que se tornaram, prossigam na sequência das mutações para virem-a-ser eternos.

Quando enxergo as Consciências no momento em que conduzem pelas mãos os Seres Humanos, vejo a Estrada de Ouro delas entrecruzar a Estrada de Ouro dos Seres Humanos, como se a ação delas, em relação aos Seres Humanos, fosse uma parte minúscula do seu Caminho de Ouro.

Quantos Seres Humanos, saindo do seu próprio caminho, tentaram entrar naquelas veredas? Estes vieram-a-ser Lobo, Sorano, vagaram na escuridão de Telus tornaram-se Prosérpina, tornaram-se Seres Lagartixas transformando-se em Pistore ou se tornaram Natureza seguindo os rastros de Flora e de Pomona ou, ainda, mergulharam no céu tornaram-se Júpiter ou mar tornaram-se Netuno.

O Caminho do Ser Humano é o Caminho do Ser Humano. Tal Caminho pode atravessar todos os Caminhos do Universo percorridos pelas várias Autoconsciências do Universo, o Ser Humano pode fazer-se ajudar por todas as Autoconsciências e Discernimentos do universo para que possa percorrer a sua vereda exclusiva e auxiliando, por sua vez, as Autoconsciências com as quais ele se relaciona para percorrer o seu próprio Caminho. Mas a vereda para o Conhecimento, o Caminho de Ouro do Ser Humano, tem uma qualidade especificamente humana de modo que, o Ser Humano, para se tornar eterno, deve percorrê-lo até o final. Ele deve percorrê-lo como Ser Humano porque Ser Humano veio-a-ser Ser Humano e, portanto, como Ser Humano deve fundar o seu próprio tornar-se Ser Eterno.

Aos nomes dos Deuses, inclusive, que se manifestam na Estrada de Ouro, se agregam ainda cem mil nós divinos que para mim são desconhecidos e inconcebíveis, inclusive muda a ordem dos fatores: esta é a Estrada de Ouro da Espécie Humana.

O único escopo da Estrada de Ouro é o desenvolvimento da Autoconsciência da Espécie Humana no seu conjunto, bem como para os Seres Humanos individuais.

O único escopo da Estrada de Ouro é desenvolver-se em razão do desenvolvimento da Espécie Humana.

O único escopo da Estrada de Ouro é o desenvolvimento da Liberdade dentro da Espécie Humana.

O único escopo em razão do qual a Espécie Humana desenvolveu uma Autoconsciência é para que esta Autoconsciência venha a se tornar eterna.

*A Estrada de Ouro é o Anticristo*.

 

Agosto de 1994 - 01 de outubro de 1995

 

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

A tradução foi publicada 28.06.2019

 

Il sentiero d'oro: gli Dèi romani

A vida representada por Juno na 'Piazza delle Erbe' em Verona

 

O suicídio representada por Julieta em Verona

 

A Religião Pagã exalta a vida triunfando na ocasião da morte.

 

O cristianismo exalta a morte, a dor, a crucificação e o suicídio.

 

Por isso os cristãos desesperados têm um patrão, que lhes promete a ressurreição na carne.

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Claudio Simeoni

Mecânico

Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone)

Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo)

Membro fundador

da Federação Pagã

Piaz.le Parmesan, 8

30175 - Marghera - Veneza

Tel. 3277862784

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e-mail: claudiosimeoni@libero.it

A Religião da Antiga Roma

A Religião da Antiga Roma estava caracterizada por dois elementos fundamentais. Primeiro: era uma Religião elaborada pelo homem que habita o mundo, que é constituído por Deuses, e com estes ele mantinha relacionamentos recíprocos para interesses comuns. Segundo: a Religião da Antiga Roma era a religião da transformação, do tempo, da ação, de um contrato entre os sujeitos que agem. Estas são as condições que a filosofia estoica e platônica jamais compreenderam e, a ação delas deformou, até os dias de hoje, a interpretação da Antiga Religião de Roma, nivelando-a aos modelos estáticos do platonismo e neoplatonismo primeiramente, e ao modelo do cristianismo depois. Retomar a tradição religiosa da Antiga Roma, de Numa, significa sair fora dos modelos cristãos, neoplatônicos e estoicos para se retomar a ideia do tempo e da transformação em um mundo que se transforma.