Karl Marx,
Friedrich Hegel, Demócrito

Capítulo 22

Jogadores dialéticos
Primeiro grupo de cinco

Claudio Simeoni
traduzido por Dante Lioi Filho

A partida de futebol mundial entre os filósofos

 

És capaz de jogar futebol?

 

Deslocamo-nos para o campo dos dialéticos. Neste campo parece que a especialidade futebolística consiste no "tiro livre direto". Atingir em tal caso o ponto da questão que se realiza na matéria como objeto que habita o mundo.

Parece que os dialéticos são os últimos que entram no campo de futebol, porque a cada passo encontram uma contradição a ser resolvida.

No campo, onde está acontecendo o aquecimento observamos vários tipos de treinamento.

O treino de Demócrito que trata da sua realidade constituída por átomos que se agregam:

"Os átomos se agrupam entre eles em várias ordens e segundo várias posições, como acontece com as letras. Estas, já que são inúmeras, dispondo-se em várias ordens, formam inumeráveis palavras. As letras têm também várias formas e características análogas tendo, inclusive, estes primeiros corpos."

Demócrito, Coleção dos fragmentos. Bompiani, 2007, p. 325

É a mesma realidade com que Karl Marx aquece os seus músculos mediante uma análise incriminada, dentro da área do jogo.

"As ideias da classe dominante, são em qualquer época as ideias dominantes; isto é, a classe, que é a potência material dominante da sociedade, é ao mesmo tempo a sua potência espiritual dominante. A classe que dispõe dos meios de produção material, dispõe com isto, concomitantemente, dos meios para a produção intelectual de modo que a esta, no seu complexo, sujeitam-se as ideias daqueles aos quais carecem de meios para a produção intelectual."

Karl Marx, O materialismo histórico, Editores reunidos, 1974, p. 72-73

Observemos também os grandes dribles de Friedrich Hegel:

" A imaterialidade de um dos dados desta oposição, isto é, da alma, pode ser concebida sem dificuldade; por outro lado, ao contrário, o material, do ponto de vista do pensamento puramente reflexivo permanece como qualquer coisa de fixa, como qualquer coisa que nós admitimos como não inferior da imaterialidade da alma; de tal modo atribuímos ao que é material o mesmo ser de acordo com o que é imaterial, e acreditamos que ambos sejam igualmente substanciais e absolutos."

Friedrich Hegel, Filosofia do espírito. Utet, 2005, p.113

 

Marghera, 13 de março de 2018

 

 

A tradução foi publicada 11.02.2019

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

 

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Claudio Simeoni

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