Gian Domenico Romagnosi,
Mao Tsé Tung, Ludwig Andreas Feuerbach

Capítulo 23

Jogadores dialéticos
Segundo grupo de cinco

Claudio Simeoni
traduzido por Dante Lioi Filho

A partida de futebol mundial entre os filósofos

 

És capaz de jogar futebol?

 

A partida de futebol mundial entre os filósofos

Voltamos ao campo dos dialéticos e observamos os aquecimentos de jogadores familiares a cada estudante de filosofia.

Os dialéticos jogam de um modo muito direto. É como se de um momento para o outro os árbitros pudessem expulsá-los. Por este motivo, cada vez que tocam a bola parece que é a última vez que o fazem. É agora ou nunca mais, parecem dizer.

Gian Domenico Romagnosi

'Associem, assim, estas ideias à educação, curvem os homens, deste modo, a uma obediência indefinida, enraizada igualmente a uma consciência política errônea, o despotismo exulta e assume atitudes violentas até que os povos, contra a vontade deles, são obrigados a submeter a exames as pretensões fundamentais do poder principesco e a reduzi-las ao seu verdadeiro e evidenciado valor. Esclarecido o mistério da soberania, cessa a fé cega na ilimitada prerrogativa e é substituída pelo sentimento do direito de colocar comportamentos úteis ao poder com o qual está munido o principado legítimo.'

Gian Domenico Romagnosi, "A Constituição de uma monarquia nacional representativa" (A ciência das constituições), editado pela Reale Accademia d'Italia, tomo II, 1937, Apêndice "Teoria Especial", p. 910

Mao Tsé-Tung

"A prática social dos homens não se limita somente à atividade produtiva, mas tem muitas outras formas: luta de classe, vida política: atividade científica e artística; em breve, os homens, por serem seres sociais, participarão em todos os campos da vida prática da sociedade e deste modo conhecem, em graus diferentes, as várias relações que existem entre os homens, não somente através da vida material, mas também através da vida política e cultural (que está estreitamente ligada à vida material)."

Mao Tsé-Tung, Tratado acerca da Prática, Obra Escolhida Vol.1, Casa editora do povo, Pequim, 1952, p. 314

Ludwig Andreas Feuerbach

"O sentimento de dependência do homem é o fundamento da religião; mas o objeto deste sentimento de dependência, é tudo o que o homem depende e se sente dependente, não é originariamente outro senão a natureza. A natureza é o primeiro, o objeto originário da religião, como a história de todas as religiões e de todos os povos documenta amplamente."

Ludwig Andreas Feuerbach, A essência da religião, Tascabili economici newton, 1994, p. 21

 

Marghera, 13 de março de 2018

 

 

A tradução foi publicada 12.02.2019

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

 

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Claudio Simeoni

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